quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Sugestões de Leitura: Relações Etnicorraciais e Afrodescendência



Abaixo segue uma relação muito bacana de literatura em relações etnicorracais e afrodescendência sugerida pela Secretaria de Educação do Governo do Estado do Paraná.



capa do livroExperiências étnico-culturais para a formação de professores

GOMES, Nilma Lino; GONÇALVES, Petronilha Beatriz (Orgs.). Editora: Autêntica
Pesquisadores nacionais e estrangeiros projetam suas interpretações sobre uma questão que está no centro das atenções de grupos de militância, estudiosos e políticos: a diversidade étnico-cultural. Dirigido aos professores e à sua formação, este livro pode auxiliar no debate sobre a educação e os processos de busca de identidade, nos quais estarão sempre presentes as tensões, os conflitos e as negociações entre os semelhantes e os diferentes. Adaptado de: www.autenticaeditora.com.br

capa do livroBantos, Malês e identidade negra
LOPES, Nei Braz. Editora: Autêntica
Este livro reúne elementos históricos sobre a formação do Brasil em seu caráter étnico, identitário e cultural e mostra ao leitor as contribuições dos Bantos nesse processo. Além disso, Nei Lopes estabelece novos parâmetros sobre a relação entre islamismo e negritude. À guisa de seu envolvimento com a resistência cultural negra no Brasil e na África, apresenta ao leitor uma face da história ignorada por grande parte dos brasileiros. Fonte: www.autenticaeditora.com.br

capa do livroO que é racismo?
RUFINO, Joel .Editora: Brasiliense
"A raça negra tem comportamento psicológico instável e, por isso, não cria civilização." Alguns tentam provar que as diferenças sociais são determinadas por fatores biológicos. Outros explicam que o racismo surgiu da necessidade de justificar à agressão. Seria verdade? Faria o racismo parte da natureza humana? Neste livro, os primeiros passos para a compreensão deste fenômeno universal, suas modalidades e suas implicações sociais. Fonte: www.submarino.com.br


capa do livro Rediscutindo a mestiçagem no Brasil
MUNANGA, Kabengele . Editora: Autêntica
É na luz do discurso pluralista emergente (multiculturalismo, pluriculturalismo) que a presente obra recoloca em discussão os verdadeiros fundamentos da identidade nacional brasileira, convidando estudiosos da questão para discutí-la, e melhor entender por que as chamadas minorias, que na realidade constituem maiorias silenciadas, não são capazes de construir identidades políticas verdadeiramente mobilizadoras. Fonte: www.submarino.com.br



capa do livroSem perder a raiz

GOMES, Nilma Lino . Editora: Autentica
O cabelo é analisado na obra da Profa. Nilma Lino Gomes, não apenas como fazendo parte do corpo individual e biológico, mas, sobretudo, como corpo social e linguagem, como veículo de expressão e símbolo de resistência cultural. É nesta direção que ela interpreta a ação e as atividades desenvolvidas nos salões étnicos de Belo Horizonte a partir da manipulação do cabelo crespo, baseando-se nos penteados de origem étnica africana, recriados e reinterpretados como formas de expressão estética e identitária negra. A conscientização sobre as possibilidades positivas do seu cabelo oferece uma notável contribuição no processo de reabilitação do corpo negro e na reversão das representações negativas presentes no imaginário herdado de uma cultura racista. Fonte: www.autenticaeditora.com.br

capa do livroTirando a máscara: ensaios sobre o racismo no Brasil
HUNTLEY,  Lynn ;  GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo (Org.). Editora: Paz e Terra
Passados 112 anos da emancipação formal dos negros brasileiros, o Estado ainda não foi capaz de garantir a completa igualdade de oportunidades e de tratamento para todos os segmentos da sociedade. Ainda que, do ponto de vista discursivo e formal, negros e brancos sejam iguais e que fatores tais como as relações pessoais, a riqueza e o prestígio social sejam mais valorizados no Brasil, a verdade é que a 'raça' continua a determinar o destino pessoal de milhões de brasileiros. Não importa repetir que 'a cor é apenas aparência' e que formamos todos a mesma raça humana se continuamos a negar e a encarar sem seriedade as práticas cotidianas e as estruturas que reproduzem as desigualdades entre brancos e negros. Isso é o que nos ensina este livro, que se chama 'Tirando a Máscara', como a lembrar que as igualdades formais podem muito bem esconder e perpetuar a desigualdade mais iníqua, por meio da ausência contínua de lutas pela implantação dos direitos humanos. Fonte: www.americanas.com.br

capa do livroCronista de um tempo ruim
Ferréz . Editora: Literatura Marginal
Reúne crônicas do aclamado escritor periférico, publicadas na revista Caros Amigos em diversos jornais do país na primeira década do século XXI.






capa do livroAções Afirmativas e Educação das Relações Étnico-Raciais

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SILVA, Cidinha da . Editora : Selo Negro
O livro aprofunda o debate sobre as ações afirmativas no Brasil, discutindo programas que visam promover o acesso, a permanência e o sucesso de jovens negros(as) em boas universidades e toda a celeuma em torno da política de cotas. A obra foi lançada em 2003 e já está na 3a edição, permanecendo atual.

capa do livroA África na sala de aula: visita à História contemporânea

HERNANDES, Leila Leite Hernandez . Editora Selo Negro.
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A obra apresenta uma visão abrangente da África contemporânea, reunindo questões polêmicas sobre o domínio colonial-europeu, a diversidade de lutas de emancipação até a formação dos Estados Nacionais africanos. Apresenta ainda vasta pesquisa cartográfica e, além do campo historiográfico passa pela Geografia, Antropologia, Ciência Política e Sociologia. A autora apresenta o continente em seu universo de diversas culturas e processos históricos.

Dicionário de Relações Étnicas e Raciais
Editora : Selo Negro
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A obra registra uma revisão da palavra provocada por novas demandas sociais num mundo em transformação. De consulta ágil, alguns verbetes ensinam muito sobre a história dos termos, enquanto outros elucidam sobre fatos ou personalidades que marcaram presença em questões étnicas e raciais. Traz os fundamentos e a agilidade para uma consulta, tornando-se um instrumento poderoso para o ato de escrever a história dos povos.

capa do livroDicionário Escolar Afro-brasileiro

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LOPES, Nei . Editora Selo Negro
Esta obra procura colocar ao alcance do público escolar, em linguagem acessível, informações mais pertinentes ao seu universo e à sua área de interesse, enfatizando a luta contra o racismo no Brasil, por intermédio de suas organizações de militância e das iniciativas daí decorrentes. Referência imprescindível para estudantes e todos aqueles que desejam conhecer melhor a história do Brasil e acessar a cultura africana impregnada em nossas raízes.

capa do livroEtnomatemática: uma experiência educacional

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HALMENSCHLAGER, Vera Lúcia da Silva. Editora: Selo Negro
Estudo sobre os vínculos entre educação matemática e processos de exclusão de grupos humanos em função de raça ou etnia. A disciplina pode favorecer a aquisição de habilidades cognitivas e atitudes de solidariedade e questionamento crítico de estruturas sociais.


capa do livro
Racismo e Anti-racismo na educação: repensando nossa escola
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CAVALLEIRO, Eliane . Editora: Selo Negro
Auto estima e o processo embranquecedor são algumas das polêmicas questões que nos dão dicas sobre nossa responsabilidade por um ambiente anti- racista na escola. As reflexões trazidas por sujeitos do movimento negro e na maioria negras, estão fundamentadas na análise do cotidiano do ambiente escolar, tirando da invisibilidade e do silêncio práticas racistas e contribuem para iniciativas que assumem com responsabilidade uma educação anti-racista.

capa do livroRap e Educação, Rap é Educação

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ANDRADE,  Elaine Nunes de (org) . Editora: Selo Negro
O livro é composto por textos de diversos educadores que focalizam o rap brasileiro. São abordadas questões históricas e teóricas acerca das origens do rap e relatos de experiências práticas de sua utilização como instrumento pedagógico em escolas públicas, particulares e organizações não governamentais.


capa do livroSankofa - A Matriz Africana no Mundo – Volume I
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NASCIMENTO, Elisa Larkin (org) . Editora: Selo Negro
Este volume traz um resumo da pesquisa pioneira de Cheik Anta Diop e seus seguidores, que comprovam a influência da matriz negro-africana em todo o mundo, desde a Antiguidade até os tempos modernos. O escritor ganense Michael Hamenoo, bem como os angolanos Francisco Romão de Oliveira e Ismael Diogo da Silva, contribuem com análises sobre o legado colonial e sobre a áfrica contemporânea. A organizadora e Carlos Moore Wedderburn apresentam uma visão geral das lutas pan-africanas na áfrica e na diáspora americana. Anani Dizidienyo aborda a questão das relações internacionais entre África e Brasil.


capa do livroSankofa – Afrocentricidade, uma Abordagem Epistemológica Inovadora – Volume IV
NASCIMENTO, Autor Elisa Larkin(org)
Editora: Selo Negro
Esta antologia reúne textos de estudiosos e ativistas da abordagem afrocentrada. Apresenta a postura básica dessa linha de pensamento e seus fundamentos teóricos, bem como reflexões e levantamentos sobre sua presença no Brasil, acompanhados de trabalhos sobre temas específicos como: psicologia, mulher afro-descendente e educação multicultural.

capa do livroAfrografias da memória
MARTINS, Leda Maria. Editora: Mazza Edições
O livro aborda uma comunidade de congadeiros da região do Jatobá, em Belo Horizonte, integrada pela autora. As congadas estão presentes no Brasil em todas as regiões nas quais a civilização Banto predominou, Minas Gerais foi uma das principais. Leda Martins é professora da UFMG, Rainha de congado, estudiosa da dramaturgia negra no Brasil e EUA, uma das intelectuais negras mais importantes da atualidade. É autora de A cena em sombras, um estudo sobre a estética do TEN – Teatro Experimental do negro.

capa do livroAfinal, somos todos iguais? EJA, diversidade étnico-racial e a formação continuada de professores
SILVA, Natalino Neves da . Editora: Mazza Edições
Neste livro, Natalino da Silva, jovem pedagogo e pesquisador, examina o pertencimento racial dos estudantes de EJA como fator relevante para uma relação de ensino-aprendizagem qualitativa. O livro recebeu o prêmio Melhor Tese de Licenciatura Sobre Educação de Jovens e Adultos, 2006, conferido pelo Centro de Educação de Adultos na América Latina e Caribe (CREFAL), México.


capa do livroRasuras no espelho de Narciso: educadoras negras e a crítica às representações do negro na mídia

DIOGO, Rosália Estelita . Editora: Mazza Edições
“Ao analisar as sombras da exclusão dos negros na mídia, o estudo relaciona este tema a outros, tais como a influência da trajetória pessoal das educadoras em sua atuação profissional, o impacto das formas reais e simbólicas da violência no desempenho de educandos e educadores, e a necessidade de promover o diálogo entre os processos pedagógicos e as novas mídias”. Apresenta elementos para analisarmos qual o papel da mídia – especialmente a
propaganda e a publicidade veiculadas pela televisão – na manutenção ou resistência aos preconceitos e estereótipos raciais. Além disso, educadora e acredita, como Paulo Freire, ‘que as grandes transformações podem não se dar pela educação, mas não se darão sem ela’. Neste livro, ela nos conta sobre algumas mudanças importantes que já estão acontecendo na forma como as educadoras negras estão lidando com o preconceito racial, apresentando uma perspectiva mais crítica em relação ao papel que desempenham no processo de luta contra esse preconceito”.

capa do livroRepresentações performáticas brasileiras: teorias, práticas e suas interfaces
ALEXANDRE, Marcos Antônio Alexandre (ORG) . EditorA: Mazza Edições
O livro Representações performáticas brasileiras: teorias, práticas e suas interfaces foi organizado com competência e sensibilidade pelo Professor da UFMG, Marcos Antônio Alexandre. A parte I do livro chamada Memória e escrevivência é aberta por um texto fulminante da escritora Conceição Evaristo. A segunda parte do livro, “O corpo em performance, a arte e a poesia: o profano e o sagrado”, é aberta por um texto magistral de Zeca Ligiéro, professor de teatro na UNIRIO e coordenador do Núcleo de Estudos das Performances Afro-ameríndias, naquela mesma universidade.

cap do livroLeite do peito

GUIMARÃO, Geny . Editora: Mazza Edições
“Livro de contos com referências auto-biográficas que narra de forma tocante as lembranças de uma menina negra crescendo e se fazendo mulher. O sonho de ser professora e o amor da família são as forças que ela tem contra as dificuldades financeiras, os preconceitos e, adicionalmente, o fato de ser amiga e defensora da irmã, portadora de deficiência mental”. Geny Guimarães é autora premiada, recebeu o Jabuti como autora revelação em 1990 e uma Menção Especial da UBE/RJ, em 1991. Nasceu em 1947, numa fazenda, em São Manuel, interior paulista. Infante ainda mudou-se para outra fazenda, em Barra Bonita, onde ainda mora e leciona. Na adolescência, colaborou em jornais locais, publicando poesias, crônicas e contos.

capa do livroHistórias do tio Jimbo
LOPES, Nei . EditorA: Mazza Edições
É uma coletânea de histórias curtas sobre expoentes da História africana e do negro na Diáspora, que passeiam pelos mundos árabe, Banto, Ioruba, pelo Caribe, EUA e Brasil, dentre outros lugares. São contadas pelo personagem tio Jimbo ao sobrinho, Dudu, num clima de aprendizado pela oralidade. O autor é Nei Lopes, sambista consagrado que tem também uma carreira bem sucedida, embora menos conhecida, como escritor. São cerca de vinte obras
publicadas, entre contos, crônicas, ensaios, dicionários e uma enciclopédia sobre a Diáspora Africana. Do livro consta, ainda, um suplemento com sugestões de atividades dirigidas a professores(as) e estudantes, com vistas a dinamizar a leitura dos textos, elaborado por Cidinha da Silva.


capa do livroCada tridente em seu lugar
SILVA, Cidinha da . Editora: Mazza Edições.
aícone para acessar e baixar pdfcesse resenha

Esta obra permanece mais rente à tradição dos prosadores que escrevem sabendo que terão uma audiência predisposta a acompanhá-lo, inclusive porque o uso da metáfora dando conta de alguém que pretende “bater o tambor” sugere um chamamento, uma advertência, ou no mínimo um pedido de atenção a outrem. Por outro lado, Cada tridente em seu lugar, constitui um apanhado mais híbrido de formulações textuais. Não obstante seu aspecto um tanto indecidível — tanto que a autora chama mesmo algumas peças de crônicas, gênero em constante vir-a-ser — não há dúvida de que se trata de prosa da melhor espécie. É isso, mesmo: prosa. E sem complexo de inferioridade com relação à poesia.


capa do livroVocê me deixe, viu? Eu vou bater meu tambor!
SILVA, Cidinha da . Editora: Mazza Edições.
"Trata-se de uma publicação zelosa em que se pode a cada página perceber o esmero: prefaciado pela professora doutora Maria Nazareth Soares Fonseca, professora de Literatura da PUC Minas, apresentado, na orelha, pelo cineasta Jeferson De, e ilustrado sob a pena da artista Lia Maria, o livro é timbrado pela leveza, ironia requintada e sonoridade, fazendo-nos lembrar, vez por outra, a sonoridade de alguns poetas africanos. Estruturado em um conjunto de 26 textos, entre crônicas e mini-contos.


capa do livroPonciá Vicêncio
acesse trechos do livro
EVARISTO, Conceição . Editora: Mazza Edições.
“A obra narra a história de uma neta de escravizados, nascida livre. Ponciá, a personagem principal, assistirá desde pequena a sina da família marcada pela dor do escravismo e da pobreza que leva o avô a enlouquecer e o pai a morrer precocemente. De modo mítico, Ponciá deixará seu povo e a ele haverá de retornar”. Ponciá Vicêncio foi adotado no vestibular de 2008, da UFMG e de mais sete universidades mineiras, entre públicas e particulares. No biênio 2009/2010 foi adotado para o vestibular da UEL – Universidade Estadual de Londrina, PR.


capa do livroBecos da memória

EVARISTO, Conceição. Editora: Mazza Edições
Conceição Evaristo revisita sua vida de menina passada numa comunidade pobre de Belo Horizonte, nos anos 50. “Becos da Memória traz uma das marcas registradas de sua autora e descarta a violência gratuita que marca muitas vezes a representação dos excluídos em nossas letras. Mais do que isso, busca narrar suas raízes” (Eduardo de Assis Duarte, UFMG).


capa do livroReencontros na travessia:a tradição das carpideiras

OLIVEIRA, Fátima. Editora: Mazza Edições.
É tarefa complexa resenhar o livro Reencontros na Travessia: a tradição das carpideiras, segundo romance de Fátima Oliveira, e dizer coisas fundamentais sobre a obra, depois do excelente prefácio de Erisvaldo Pereira dos Santos. Ela, doutora das Ciências Médicas, ele, doutor das Ciências Humanas. Mas, do que trata a boa Medicina, senão do essencialmente humano? Inicialmente, observo que o objeto-livro “Reencontros na travessia: a tradição das carpideiras” é muito bem cuidado, bonito, gostoso de ver, além de despertar a vontade de folhear. O livro traz uma peculiaridade, a orelha foi escrita pela própria autora. A escolha parece indicar que ela, Fátima Oliveira, poderá apresentá-lo melhor do que qualquer outra pessoa. Corajoso, isto, pois existe uma linha tênue entre a propriedade e a arrogância.

capa do livroZeosório Blues Obra Poética 1

PEREIRA, Edmilson de Almeida . Editora: Mazza Edições
“Este exercício de obra poética, divulgado em etapas, inclui livros escritos entre 1985 e 2003. Alguns publicados na íntegra, outros em parte e os inéditos Veludo azul, Blanco, Sociedade Lira Eletrônica Black Maria, Caderno qvase, Sete selado, Iteques e Caderno de retorno. Ao invés de seguir a cronologia das edições, preferi que os textos conversassem entre si. Os resultados variaram da separação que concedeu vida própria a certos títulos (Bailo e Kianda se destacaram de Árvore dos Arturos) à conciliação que assinou o pacto entre outros (Margem dos nomes foi anexado a Corpo imprevisto; e Traduzioni traduções a Blanco). (O próprio autor)


capa do livroLivro de falas / Book of voices

PEREIRA, Edmilson de Almeida.
Os poemas do livro abordam o universo cultural afro-brasileiro, em particular, as referências culturais Iorubas. A
partir desse universo, a obra investe na experimentação estética e no incentivo à liberdade de criação/experimentação da obra literária. O livro é acompanhado da versão em inglês realizada por Steven F. White, poeta, ensaísta e tradutor norte-americano lotado na Canton University, no estado de New York, USA”.

capa do livroNegroesia: Antologia Poética
Cuti . Editora: Mazza Edições.
“Cuti, em sua obra, repensa a condição do afro-brasileiro, imprimindo a essa relexão um conteúdo de contestação, questionando o lugar do negro na sociedade brasileira, recolocando-o numa perspectiva a partir da tomada da consciência de si e da sua biografia coletiva” (Por: Moema Parente Augel). “Cuti (Luiz Silva) formou-se em Letras (Português-Francês) pela USP, em 1980. Mestre e doutor em Teoria da Literatura pela UNICAMP, foi um dos fundadores e membro do Quilombhoje-literatura, de 1983 a 1994 e um dos criadores e mantenedores da série Cadernos Negros, de 1978 a 1993. Cuti é um dos principais autores negros da atualidade”.

capa do livroO congado para crianças

PEREIRA,  Edimilson de Almeida. Editora: Mazza Edições.
A coleção tratará de temas das culturas afrodescendentes, com linguagem e ilustrações voltadas para os estudantes do ensino básico das escolas públicas e privadas. O Livro de texto-imagem O Congado para Crianças é acompanhado do Livro do Professor, com propostas de atividades interdisciplinares que abrangem as áreas de Língua Portuguesa, Geografia, história e Ecologia. A partir de alguns traços característicos da cultura afro-brasileira presentes nas festas de
Congado, pretende-se estimular nas escolas as discussões acerca da diversidade cultural da sociedade brasileira e inserir nos currículos do ensino básico temas referentes a essa diversidade cultural.

capa do livroO congado para crianças – Livro do Professor

PEREIRA, Edimilson de Almeida Pereira. Editora: Mazza Edições.
A coleção tratará de temas das culturas afrodescendentes, com linguagem e ilustrações voltadas para os estudantes do ensino básico das escolas públicas e privadas. O Livro de texto-imagem O Congado para Crianças é acompanhado do Livro do Professor, com propostas de atividades interdisciplinares que abrangem as áreas de Língua Portuguesa, Geografia, história e Ecologia. A partir de alguns traços característicos da cultura afro-brasileira presentes nas festas de
Congado, pretende-se estimular nas escolas as discussões acerca da diversidade cultural da sociedade brasileira e inserir nos currículos do ensino básico temas referentes a essa diversidade cultural.


capa do livroBetina

GOMES, Nilma Lino. Editora: Mazza Edições
“Sobre a cabeça que pensa e recorda nada melhor que colocar tranças. O penteado requer mãos habilidosas e uma grande alegria de reafirmar valores ancestrais. Com esses elementos, é possível entrelaçar cabelos e aproximar cabeças que pensando juntas pensam muito melhor. A lição do penteado, Betina aprendeu da amorosa avó e a avó aprendeu com a mãe dela que aprendeu com outra mãe que tinha aprendido com uma tia. Só que Betina foi além e espalhou a lição para filhas e filhos, mães e avós que não eram os dela. Ela abriu um salão de beleza diferente e ficou conhecida em vários lugares do país. Mas Nilma Lino Gomes tem muito mais detalhes deliciosos dessa linda história”.

capa do livroCadarços desamarrados

COSTA, Autor Madu . Editora: Mazza Edições
“Tudo na menina Mariana é leveza. É assim porque ela quer e sua vontade é poderosa. Ela viaja no próprio nome e nas nuvens. Afrouxa o nó dos cadarços para os pés ficarem livres. Como se o pensamento estivesse atado a eles. E será que não está? A mãe e a professora insistem para que ela aperte os nós dos sapatos. “Você vai tropeçar e cair”, falam, advertindo a menina. A contragosto, ela até cede, mas o pensamento... este Mariana mantém livre e solto”. A autora é educadora e contadora de histórias.

capa do livroContos de Mirábile

PEREIRA, Édimo de Almeida. Editora: Mazza Edições
“Este livro é ainda melhor do que o “O menino assentado no meio do mundo & outros contos”, é mais maduro e afinado por diapasão de qualidade poética nos três textos que o compõem, a saber: Mirábile, Luandy e a mãe dos pássaros e Menina rã quer conhecer o sol. Em Mirábile, país imaginário, os habitantes, liderados por um menino-músico enfrentarão uma guerra iminente com arma inusitada: ___ “Não se apavore, pai. E as palavras soaram verdes na boca do menino. ___ Deixe estar que já sei como enfrentar os elibarenses. Esse o motivo de minha alegria e de toda essa quantidade de novas melodias inventadas na minha amizade com a flauta. (...) Quanto mais os mirabilenses cantavam mais faziam a massa multicolorida avançar sobre o exército elibarense. Assim foi, até que o inimigo rendeu-se à beleza das cores de tantas palavras emaranhadas”.

capa do livroOs nove pentes D’África

SILVA, Cidinha da Silva. Editora: Mazza Edições
Em "Os nove pentes D'África", estréia de Cidinha da Silva na cena literária juvenil, tradição e contemporaneidade tecem um bordado de poesia e surpresa na tela de uma família negra brasileira. Os pentes herdados pelos nove netos de Francisco Ayrá são a pedra de toque para abordar a pulsão de vida presente nas experiências das personagens e rituais cotidianos da narrativa.

capa do livroA princesa e o vento
RODRIGUES, Martha . Editora: Mazza Edições
A autora usa a linguagem milenar dos contos de fada para contar uma história moderna na qual um príncipe usa avião, navio e e-mails para encontrar sua princezinha negra.




capa do livroMinha mãe é negra sim!

SANTANA, Autor Patrícia . Editora: Mazza Edições
O garoto Eno é levado a se perguntar pela sua origem. Negro, ele percebe o preconceito da professora que sugere que Eno pinte o desenho da mãe, negra, de amarelo por ser uma cor mais bonita. Não pode haver tristeza maior para o seu coração. A mãe que ele tanto amava e era tão linda! E a professora era professora, afinal tão difícil era contestá-la. Mesmo triste, Eno procura saber no dicionário uma explicação para o preconceito. O dicionário não ajudou e ele seguia triste até que o avô tem uma conversa decisiva com ele. E mais do que conversa, aconchegou-o com todo amor.

capa do livroA era dos erês: uma era ao culto da natureza e dos Orixás
BITÃES, Adriano . Editora: Mazza Edições
O livro constrói um tempo mítico em que os adultos não existiam, apenas as crianças viviam e governavam nessa época. Portanto, a lógica desse mundo era baseada na criatividade, na diversão, na amizade, na fé, na solidariedade, na valorização da natureza e no respeito à identidade diferenciada de todos os seres, de todos os deuses e de todas as religiões. Com isso, o livro faz uma crítica à sociedade dos adultos, que se sustenta na exploração, no preconceito,
na ambição, na destruição do meio ambiente, na discriminação tanto racial, quanto religiosa, social e sexual. Para que o mundo mítico dos erês possa existir na nossa realidade, é preciso aceitar a diversidade de religiões e culturas presentes no mundo.

E
capa do livroducação das relações étnico-raciais: pensando referenciais para a organização da prática pedagógica
ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho . Editora: Mazza Edições
A obra traz orientações para professores do ensino fundamental para incluir o tema étnico-racial em todas as disciplinas do currículo. O livro é dividido em quatro partes, a saber: relações étnico-raciais e o cotidiano escolar; dimensão étnico-racial e a prática pedagógica; pensando um plano pedagógico de ação e oficinas de sensibilização.

capa do livroAlfabeto negro

ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho . Editora: MAZZA Edições
O Alfabeto negro é um trabalho composto de livro-texto e manual do professor, que visa sensibilizar para a questão dos brasileiros negros. De A a Z, figuram mil possibilidades de pesquisar e trabalhar: palavras de origem africana e palavras que remetem a lugares, personalidades e temas africanos e afro-brasileiros nas áreas da cultura, história e do político-social.


capa do livroBonecas negras, cadê?

MATOS, Maria Zilá Teixeira de . Editora: Mazza Edições.
Traz propostas para professores de todas as disciplinas – e que se adaptam facilmente a qualquer série do ensino fundamental – de numerosas práticas pedagógicas que utilizando-se de questionamentos de preconceitos, preparam o jovem para dialogar e se posicionar frente ao racismo com argumentos científicos, éticos e jurídicos.

Literatura Africana
Amkoullel, o Menino Fula.

BÂ, Amadou Hampatê . Editora: Casa das Áfricas/Palas Athenas
Na África, cada ancião que morre é uma biblioteca que se queima. A frase, do malinês Amadou Hampâté Bâ, expressa a importância da transmissão oral no continente e a sensação de ouvir um sábio africano relatar suas experiências: é como se vários livros se abrissem, com uma profusão de detalhes, para dar voz às histórias e às tradições locais. "Desde a infância, éramos treinados a observar, olhar e escutar com tanta atenção que todo acontecimento se inscrevia em nossa memória como cera virgem", diz o etnólogo, filósofo e historiador em "Amkoullel, o Menino Fula".


capa do livroÁfrica Negra: História e Civilizações – Tomo 1
M'BOKOLO, Érika . Editora:Casas das Áfricas, Edufba
Este volume I da África Negra: História e Civilizações cobre o período menos conhecido da história africana e um dos mais difíceis de abordar. Ver-se-á neste livro que, longe de estar recheado apenas com as continuidades, este tempo longo do passado africano foi talvez, em primeiro lugar, o das invenções contínuas, sob a forma de uma incessante bricolagem, de laboriosas adaptações ou de rupturas radicais. (Erikia M ́Bokolo)


capa do livroA África que incomoda
MOORE, Carlos. Editor: Nandyala Africanidades e Educação
"..Ler, penetrar e desvendar A África que incomoda é fundamental para fortalecer conhecimentos, argumentos e percepções sobre a imperiosidade de a nação brasileira atravessar o Oceano Atlântico rumo ao Continente Africano. A África que incomoda não constitui um livro para poucos; é, sim, um exemplar a ser lido, relido, criticado e compreendido por todos os brasileiros – negros e não-negros. É, sobretudo, um livro para ser apreciado pelos profissionais da educação – homens e mulheres -, compromissados com o processo de educação das futuras gerações. Sua leitura é muito prazerosa. Mas, acima de tudo, sua leitura é um ato político." (Profa. Dra. Eliane Cavalleiro, Universidade de Brasília). A África que incomoda corresponde ao primeiro volume da coleção de bolso “Repensando África”, publicada pela Nandyala Editora, com o objetivo de disponibilizar reflexões críticas acerca do continente africano, a fim de contribuir para os contextos nacional, de revisão das relações étnico-raciais no Brasil, e internacional, de estabelecimento de relações multilaterais éticas entre o Brasil e os países africanos.

capa do livroPedagogia da diferença: a tradição oral africana como subsídio para a prática pedagógica

ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho. Editora: Nandyala Africanidades e Educação.
Pedagogia da diferença foi elaborada a partir da hipótese de que os princípios e valores tradicionais africanos podem embasar a prática pedagógica brasileira e/ou a ela articulados, como procedimento efetivo para a reeducação das relações étnico-raciais no país e conseqüente respeito às diferenças fenotípicas e culturais. Como afirma a autora, à luz das teorias de Carlos Moore (2008), a cosmovisão africana, em sua expressão plena de vivência em coletividade e partilha, pode atuar pedagogicamente na recondução positiva das interações humanas, para a sustentabilidade do planeta.

capa do livroPoemas da recordação e outros movimentos

EVARISTO, Conceição. Editora: Nandyala Africanidades e Educação.
Primeiro livro de poemas da romancista Conceição Evaristo, figura entre os 50 finalistas do prestigiado Prêmio Portugal-Telecon de literatura de língua portuguesa.





No fundo do canto
capa do livro
SEMEDO, Odete . Editora: Nandyala Africanidades e Educação.
'Segundo livro de poemas desta autora da Guiné Bissau, publicado pela Nandyala no Brasil. Maria Odete Semedo nasceu em Bissau a 7 de Novembro de 1959. Licenciada em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Foi Presidente da Comissão Nacional para a UNESCO - Bissau. Fundadora da "Revista de Letras, Artes e Cultura Tcholona". Publicou um livro de poemas "Entre o Ser e o Amar", em Bissau (1996). É atualmente investigadora, na capital guineense, do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas, para as áreas de Educação e Formação.

capa do livroDe Manoel Congo a Manoel de Paul. Um africano ladino em terras meridionais.
OLIVEIRA, Vinicius Pereira de . Editora: Est Edições.
Ao focalizar e reconstituir a vida ordinária de um africano ilegalmente escravizado, Vinicius Pereira de Oliveira nos revela e confirma aspectos realmente importantes da experiência histórica afro-brasileira. Podemos ter já alguma idéia sobre o que seria a vida de um escravo no Brasil tradicional. Mas como seria a vida em São Leopoldo, em contato estreito com a colônia alemã? O tema é particularmente revelador. Através da história de Manoel Congo - uma história de vida cheia de lances dramáticos e, diríamos hoje, até “cinematográficos” - podemos penetrar um pouco melhor o chamado “mundo da escravidão”, a escravidão como cultura dominante ou mentalidade coletiva. Podemos avaliar melhor a dureza da luta a ser enfrentada no caminho para a liberdade. Podemos avaliar também a contribuição da população negra e mestiça na História do Brasil. São Leopoldo, nesta pesquisa, surge e vive dentro de um
contexto escravista. Não deixa de ser uma bela colônia alemã, mas sua história pertence ao Império do Brasil.


Fonte: Governo do Estado do Paraná - Secretaria do Estado da Eduação - Dia a dia educação - Educadores - Sugestões de Leitura

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